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Mostrando postagens de junho, 2009

Dificuldades de Leitura e Escrita

Funções Neuropsicológicas em Crianças com Dificuldades de Leitura e Escrita1 Jerusa Fumagalli de Salles2 Maria Alice de Mattos Pimenta Parente Universidade Federal do Rio Grande do Sul RESUMO – Nos estudos sobre a relação entre dificuldades de leitura e escrita e fatores neuropsicológicos associados, controvérsias giram em torno de hipóteses de um possível desvio ou atraso de desenvolvimento. Para examinar esta polêmica, o presente estudo comparou o desempenho em tarefas neuropsicológicas de crianças de 2ª série com dificuldades de leitura e escrita (n=14) com o de dois grupos: um contrastando competência de leitura e escrita, mas não idade (n=15) e outro contrastando idade, mas não competência de leitura e escrita (1ª série; n=9). Os resultados revelaram que o grupo de 2ª série, com dificuldade de leitura e escrita, apresentou escores estatisticamente inferiores aos do grupo de 2ª série competente em leitura e escrita em consciência fonológica, linguagem oral e memória fonológica, não

Heterogeneidade nas estratégias de leitura/escrita em crianças com dificuldades de leitura e escrita.

Heterogeneidade nas estratégias de leitura/escrita em crianças com dificuldades de leitura e escrita Jerusa Fumagalli de Salles Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) Maria Alice de Mattos Pimenta Parente Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) RESUMO As características das dificuldades de leitura e escrita em crianças variam conforme o sistema de escrita na qual estão sendo alfabetizadas. Este estudo visa analisar as estratégias de leitura e escrita de palavras de crianças de 2ª série com dificuldade de leitura e escrita (n = 14), comparando-as às de crianças de 2ª série competentes na leitura e escrita (n = 15) e às de crianças de 1ª série (n = 9), emparelhadas pelo desempenho na leitura e escrita de palavras. Nas crianças de 2ª série com dificuldade de leitura e escrita foram encontradas dissociações duplas na leitura (os leitores preferencialmente fonológicos e os preferencialmente lexicais) e simples na escrita (escritores preferencialmente fonoló

COMPREENSÃO TEXTUAL EM ALUNOS DE SEGUNDA E TERCEIRA SÉRIES: UMA ABORDAGEM COGNITIVA

Compreensão textual em alunos de segunda e terceira séries: uma abordagem cognitiva Jerusa Fumagalli de Salles Centro Universitário Franciscano Maria Alice de Mattos Pimenta Parente Universidade Federal do Rio Grande do Sul Resumo Este estudo teve como objetivo analisar a compreensão de leitura textual de alunos de 2ª e 3ª séries. Participaram crianças, com média de idade de 8,1 anos. Cada criança lia a história, recontava-a e, posteriormente, respondia a questões. Os recontos foram analisados segundo o Modelo de Compreensão Textual de Kintsch & van Dijk (1978) e Kintsch (1988, 1998). A amostra relatou, em média, 21,07% da estrutura proposicional da história, sendo mais freqüente o relato de macroproposições. Alunos da terceira série foram superiores aos da segunda série no relato de microproposições menos relevantes do texto e em responder a questões pontuais sobre a história. Foi encontrada uma correlação significativa entre idade e o reconto da macroestrutura textual. Os resulta