| |||||||
| A doença do imprevisto | |||||||
| A esclerose múltipla, uma patologia degenerativa que afeta principalmente pessoas com idade entre 20 e 40 anos, muitas vezes é confundida com stress; diagnóstico precoce é fundamental para manter a qualidade de vida do paciente | |||||||
| por Luciana Christante | |||||||
A doença é progressiva e não tem cura. Os medicamentos surgidos nos últimos 15 anos têm conseguido diminuir a velocidade de seu avanço na maioria dos pacientes, com melhores resultados quando o diagnóstico é precoce, o que ainda é um desafio para os médicos. Novos remédios, que devem ser lançados em breve, prometem melhor eficácia – mesmo assim dificilmente dispensarão a reabilitação física e o acompanhamento psicológico, parte indispensável do tratamento. Quase tudo nesta doença é imprevisível, a começar pelos sintomas, que se manifestam em surtos de intensidade e duração variáveis e podem incluir visão embaçada, fadiga, espasmos musculares, falta de equilíbrio, dormência em qualquer parte do corpo, urgência ou incontinência urinária, problemas de memória, dificuldades na fala, entre outros. Tais sintomas, porém, raramente aparecem juntos no mesmo paciente – a velha máxima “cada caso é um caso” nunca foi tão verdadeira como no da esclerose múltipla. Entre dois surtos, um período de remissão de duração também variável pode dar a impressão, nos que ainda não foram diagnosticados, de que o problema não é grave. “Como é passageiro, a maioria das pessoas não dá importância e não procura o médico. Alguns acham que é culpa do stress”, diz Maria Cristina Giácomo, coordenadora do departamento científico da Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (Abem). Mais cedo ou mais tarde, no entanto, os sintomas voltam e com o passar do tempo sua recorrência vai deixando marcas irreversíveis. | |||||||
Afasias As regiões cerebrais implicadas nos processos de linguagem localizam-se no hemisfério esquerdo na grande maioria dos casos e compreendem a porção posterior do giro frontal inferior (área 44 de Brodmann ou área de Broca). O terço posterior do giro temporal superior (áreas 41 e 42 de Brodmann ou área de Wernicke), os giros angular (área 39) e supramarginal. e a porção temporal inferior (área 37) e suas respectivas áreas de associação cortical e subcortical. Várias afecções neurológicas como infartos, doenças degenerativas. ou lesões traumáticas podem determinar diferentes tipos de afasias, dependendo da localização das áreas comprometidas. Muitas vezes, no entanto. TC e RM podem demonstrar lesões em áreas não correspondentes aquelas esperadas para os diferentes tipos de afasia , sugerindo a presença de diferenças anatômicas individuais e a importância da correlação da imagem à investigação clínico-funcional. Afasia de Broca (afasia de expressão, motora ou não fluente) Caracteriza...
Comentários