| Psicoterapia para sobreviventes | ||||||
| Técnicas terapêuticas e capacitação de agentes de saúde ajudam na recuperação de pessoas com stress pós-traumático causado por violência, conflitos e miséria | ||||||
| por Manson Inman | ||||||
Ele sofria de transtorno de stress pós-traumático, uma desordem caracterizada pelo medo e pela repetição de uma recordação intensa e vívida do evento traumático. Felizmente, esse campo de refugiados contava com um recurso: o psicólogo Frank Neuner, da Universidade de Bielefeld, na Alemanha, estava oferecendo aos 14.400 africanos do acampamento, principalmente ruandeses, a “terapia da exposição narrativa”. Essa abordagem persuade os sobreviventes do trauma a assimilar as memórias à própria história de vida para que possam recuperar o equilíbrio emocional. Depois de quatro sessões, com duração de 60 a 90 minutos cada, os sonhos repetitivos e as recordações de Mohamed desapareceram; ainda se assustava com facilidade, mas não perdia o controle e os médicos o consideraram curado. Historicamente, pesquisadores e trabalhadores de serviços humanitários de países em desenvolvimento negligenciaram a saúde mental, focando problemas como subnutrição, doenças e mortalidade infantil. Para o psiquiatra Atif Rahman, da Universidade de Liverpool, na Inglaterra, “o que mudou nos últimos dez anos é o entendimento de que o bem-estar físico não pode ser separado do mental”. Experiências recentes com psicoterapia mostram que é possível melhorar a vida de sobreviventes de guerra, como o pequeno Mohamed, de mães paupérrimas com depressão pós-parto e de outras vítimas do stress causado pela pobreza. A chave para a viabilidade desses programas inclui o treinamento de cidadãos comuns para atuarem como conselheiros. Em alguns casos, o procedimento pode ser coadjuvante de outras terapias, mas há situações em que ajudam tanto que é possível dispensar o uso de psicotrópicos. Embora muitos considerem distúrbios mentais uma espécie de praga da vida moderna, algumas desordens são, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais prevalentes nos países em desenvolvimento. Das dúzias de guerras e conflitos armados ao redor do mundo, em quase todas as nações, a violência leva ao transtorno do stress pós-traumático, dificultando a recuperação das pessoas – e do país – após o fim dos conflitos. | ||||||
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Afasias As regiões cerebrais implicadas nos processos de linguagem localizam-se no hemisfério esquerdo na grande maioria dos casos e compreendem a porção posterior do giro frontal inferior (área 44 de Brodmann ou área de Broca). O terço posterior do giro temporal superior (áreas 41 e 42 de Brodmann ou área de Wernicke), os giros angular (área 39) e supramarginal. e a porção temporal inferior (área 37) e suas respectivas áreas de associação cortical e subcortical. Várias afecções neurológicas como infartos, doenças degenerativas. ou lesões traumáticas podem determinar diferentes tipos de afasias, dependendo da localização das áreas comprometidas. Muitas vezes, no entanto. TC e RM podem demonstrar lesões em áreas não correspondentes aquelas esperadas para os diferentes tipos de afasia , sugerindo a presença de diferenças anatômicas individuais e a importância da correlação da imagem à investigação clínico-funcional. Afasia de Broca (afasia de expressão, motora ou não fluente) Caracteriza...
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