Amnésia
Grande parte dos conhecimentos sobre processos de memória advém de uma época na qual não havia modernos exames de neuroimagem, sendo, portanto, oriundo de pacientes com lesões cerebrais. Um dos mais famosos pacientes dos estudos em neuropsicologia (falecido há aproximadamente um ano) ficou conhecido pelas iniciais HM. O caso era caracterizado por amnésia retrógrada (perda de material antigo) de aproximadamente 10 anos com amnésia anterógrada profunda, ou seja, total incapacidade de adquirir novas memórias. Entretanto, ele era capaz de reter informações por pequenos intervalos de tempo, embora estas informações desaparecessem logo a seguir. Tal comprometimento devia-se à ressecção de estruturas cerebrais que passaram a ser entendidas como importantes para formação de novas memórias. A ressecção teria ocorrido como tentativa de tratar seguidas convulsões que HM apresentava. Mais recentemente, começam a ser observados pacientes com amnésia de perfil diferente deste observado em HM. Caso recente publicado pelo britânico Jansari e colaboradores mostra um paciente que poderia reter material por horas ou até mesmo alguns dias, porém esta memória começava a se perder com o passar de uma ou mais semanas. O comprometimento deste paciente – conhecido como RY – é tamanho a ponto de haver esquecimento de uma viagem para o Havaí com sua família ocorrida no mês anterior, sem que apresentação de fotos em que o próprio aparecia pudesse trazer qualquer auxílio para recordação.Para os clínicos, é extremamente necessário ter conhecimento deste tipo de amnésia com perda de material ocorrendo apenas após alguns dias, tendo em vista que avaliações em consultórios identificam mais facilmente déficits tais como apresentados por HM (ou portadores de Doença de Alzheimer), pois a perda de material imediata pode ser facilmente identificada por meio de testes. Para avaliação de amnésia de longo prazo (aquela apresentada por RY), Jansari e colaboradores sugeriram um protocolo com várias tarefas que deveriam ser testadas e retestadas com intervalos de minutos, dias ou até semanas. Desta forma, foi possível que estes pesquisadores documentassem a perda de material – decorrente de déficits na consolidação da memória de curto para longo prazo – deste paciente (e de outros com déficits similares), tal como relatado em seu cotidiano.
Grande parte dos conhecimentos sobre processos de memória advém de uma época na qual não havia modernos exames de neuroimagem, sendo, portanto, oriundo de pacientes com lesões cerebrais. Um dos mais famosos pacientes dos estudos em neuropsicologia (falecido há aproximadamente um ano) ficou conhecido pelas iniciais HM. O caso era caracterizado por amnésia retrógrada (perda de material antigo) de aproximadamente 10 anos com amnésia anterógrada profunda, ou seja, total incapacidade de adquirir novas memórias. Entretanto, ele era capaz de reter informações por pequenos intervalos de tempo, embora estas informações desaparecessem logo a seguir. Tal comprometimento devia-se à ressecção de estruturas cerebrais que passaram a ser entendidas como importantes para formação de novas memórias. A ressecção teria ocorrido como tentativa de tratar seguidas convulsões que HM apresentava. Mais recentemente, começam a ser observados pacientes com amnésia de perfil diferente deste observado em HM. Caso recente publicado pelo britânico Jansari e colaboradores mostra um paciente que poderia reter material por horas ou até mesmo alguns dias, porém esta memória começava a se perder com o passar de uma ou mais semanas. O comprometimento deste paciente – conhecido como RY – é tamanho a ponto de haver esquecimento de uma viagem para o Havaí com sua família ocorrida no mês anterior, sem que apresentação de fotos em que o próprio aparecia pudesse trazer qualquer auxílio para recordação.Para os clínicos, é extremamente necessário ter conhecimento deste tipo de amnésia com perda de material ocorrendo apenas após alguns dias, tendo em vista que avaliações em consultórios identificam mais facilmente déficits tais como apresentados por HM (ou portadores de Doença de Alzheimer), pois a perda de material imediata pode ser facilmente identificada por meio de testes. Para avaliação de amnésia de longo prazo (aquela apresentada por RY), Jansari e colaboradores sugeriram um protocolo com várias tarefas que deveriam ser testadas e retestadas com intervalos de minutos, dias ou até semanas. Desta forma, foi possível que estes pesquisadores documentassem a perda de material – decorrente de déficits na consolidação da memória de curto para longo prazo – deste paciente (e de outros com déficits similares), tal como relatado em seu cotidiano.
Comentários
Não lembro de absolutamente nada.
E atualmente tenho tipo esquecimentos em forma de lápsos tipo por curto tempo, mas já chegou durar uma 1h o maior deles,, como o nome de alguém com convivo todos os dias.
Outro dia sai de casa fui ao centro e comprei algo com um certo dinheiro que eu tinha,ao precisar do dinheiro alguns horas depois não conseguia por mais esforço que eu fizesse lembrar que havia ido ao centro e comprado algo,depois de muito sofrer e força meu pensamento vi algo que se associava ao que comprei dai isso me fez lembrar minha ída ao centro e em que usara o dinheiro.
Isso pode ser preoculpante ou é normal?