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Wednesday
30Dec2009
Palhaços para reduzir a ansiedade de crianças antes de cirurgias
A idéia de ter palhaços em hospitais para aliviar o estresse que o ambiente hospitalar e a própria doença causam às crianças já é conhecida. Palhaços profissionais começaram a atuar nos hospitais em 1986, em um projeto chamado Big Apple Circus Clown, que deu origem, no Brasil, aos Doutores da Alegria. Agora, médicos da Universidades de Tel Aviv e da Flórida testaram se palhaços treinados para atuar em hospitais podem auxiliar na redução da ansiedade pré-operatória, o que relatam no periódico Pediatric Anesthesia. O estudo foi feito com crianças entre três e oito anos com cirurgias eletivas ambulatoriais marcadas previamente (aquelas em que, sem necessidade de internação, a criança vai pra casa no mesmo dia) e que necessitariam de anestesia geral. Para evitar que a tentativa de alívio acabasse causando problemas, já que algumas crianças têm medo de palhaço, os pais foram consultados previamente. Cada criança recebeu um tratamento definido aleatoriamente: ou um medicamento ansiolítico, ou a presença dos palhaços, ou nenhum dos dois, e o efeito de cada tratamento foi avaliado em filmagens dos procedimentos - a espera, a entrada na sala de cirurgia, e a aplicação da máscara que induz a anestesia. Os resultados são animadores: a não ser quando da aplicação da máscara, as crianças que tiveram o acompanhamento dos palhaços apresentaram os menores índices de ansiedade. Talvez com alguns aperfeiçoamentos a técnica consiga maior sucesso também na sala de cirurgia. Além de oferecer mais conforto às crianças, a intervenção de palhaços ainda tem os benefícios de requerer menos recursos do que o uso de alguns fármacos, evitar que a ansiedade dos pais no período pré-operatório afete os filhos caso os acompanhassem - e não apresentar efeitos colaterais! (ACMAC, 30/12/2009) Fonte: Golan G, Tighe P, Dobija N, Perel A, Keidan I (2009) Clowns for the prevention of preoperative anxiety in children: a randomized controlled trial. Pediatric Anesthesia 19, 262-266
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30Dec2009
Palhaços para reduzir a ansiedade de crianças antes de cirurgias
A idéia de ter palhaços em hospitais para aliviar o estresse que o ambiente hospitalar e a própria doença causam às crianças já é conhecida. Palhaços profissionais começaram a atuar nos hospitais em 1986, em um projeto chamado Big Apple Circus Clown, que deu origem, no Brasil, aos Doutores da Alegria. Agora, médicos da Universidades de Tel Aviv e da Flórida testaram se palhaços treinados para atuar em hospitais podem auxiliar na redução da ansiedade pré-operatória, o que relatam no periódico Pediatric Anesthesia. O estudo foi feito com crianças entre três e oito anos com cirurgias eletivas ambulatoriais marcadas previamente (aquelas em que, sem necessidade de internação, a criança vai pra casa no mesmo dia) e que necessitariam de anestesia geral. Para evitar que a tentativa de alívio acabasse causando problemas, já que algumas crianças têm medo de palhaço, os pais foram consultados previamente. Cada criança recebeu um tratamento definido aleatoriamente: ou um medicamento ansiolítico, ou a presença dos palhaços, ou nenhum dos dois, e o efeito de cada tratamento foi avaliado em filmagens dos procedimentos - a espera, a entrada na sala de cirurgia, e a aplicação da máscara que induz a anestesia. Os resultados são animadores: a não ser quando da aplicação da máscara, as crianças que tiveram o acompanhamento dos palhaços apresentaram os menores índices de ansiedade. Talvez com alguns aperfeiçoamentos a técnica consiga maior sucesso também na sala de cirurgia. Além de oferecer mais conforto às crianças, a intervenção de palhaços ainda tem os benefícios de requerer menos recursos do que o uso de alguns fármacos, evitar que a ansiedade dos pais no período pré-operatório afete os filhos caso os acompanhassem - e não apresentar efeitos colaterais! (ACMAC, 30/12/2009) Fonte: Golan G, Tighe P, Dobija N, Perel A, Keidan I (2009) Clowns for the prevention of preoperative anxiety in children: a randomized controlled trial. Pediatric Anesthesia 19, 262-266
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